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quarta-feira, 29 de junho de 2011

LUIZ GONZAGA: HOJE O GALO SOU EU

       Às vezes eu penso que São Pedro tem um pinguinho de inveja de São João. E que, por isso, despeja todos os "pinguinhos" possíveis durante todo o mês de junho, evidentemente dando uma "caprichada" em 24 de junho pra apagar as fogueiras e o briho da noite do "rival". Tá certo! Pode ser um pouco de teoria da conspiração isso que estou dizendo, mas hoje é noite de São Pedro, sim do dito cujo, e cadê chuva? Bem, chuveu sim, durante o dia e digamos, que não está aqueeeeela noite de luar, mas... Ele não é bobo de estragar a própria noite, né?
       Santo Antonio parece até nem ter nada a ver com essa história toda, mas tem, viu? Faz sua festa logo ali no começo do mês, no dia 13 pra ser mais exato e, enquanto arruma maridos pras moças solteiras, observa, de cabeça pra baixo, é verdade, a briga dos dois santos mais importantes do mês das quadrilhas e fogueiras. A festa de Campina Grande e de Caruaru, por exemplo, dura o mês inteiro, mas é João quem leva os méritos, veja só.
       Mas além dos três grandes protagonistas juninos, a Igreja Católica tem um outro santo, cuja celebração também se dá no mês de junho. No dia 21 se comemora o dia de São Luís Gonzaga, padroeiro da juventude e dos estudantes. Mas é o seu xará pernambucano, o maior nome das festas juninas do Nordeste: Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Eleito o pernambucano do século XX, Lua nos deixou há 22 anos, mas     sua música e talento jamais sairão da alma e do coração dos nordestinos. 
       Na música podem não existir santos, mas existem deuses. Gonzagão é um deles.

HOJE O GALO SOU EU
       No vídeo, a participação de Gonzagão no filme Hoje o Galo sou Eu, de 1957. De acordo com o site Meu Cinema Brasileiro, o filme teve a direção de Aluízio T. Carvalho e contou no seu elenco com grandes nomes como Henriqueta Brieba, Renata Fronzi e Ronaldo Lupo. Foi rodado pelos estúdios da Flama Filmes e exibido a partir de abril de 1959.

FOGUEIRINHA
       E pra agradecer a São Pedro, que pelo menos até esta hora da noite não derramou chuva por aqui, uma das músicas que mais me lembra os meus tempos de quadrilha. Fogueirinha, de Assisão.
    
Fotos: Portal da Arquidiocese de Campo Grande-MS e Site saopedro.zip.net

 


                                                                                                                                             
                                                                                   

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